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Vivências das 1ªs séries do Ensino Médio

É um projeto multidisciplinar que tem objetivo de trabalhar sobre a prevenção do uso de substâncias químicas. A visita externa aconteceu a Clínica de Recuperação Recanto da Esperança, situada no bairro Rio Vermelho, a fim de enriquecer os conteúdos discutidos em sala de aula.

As turmas foram acompanhadas pela Equipe de Pastoral, Paulo Zawaski e Ir. Clelione Silva e a Orientadora Educacional do EM, Wandilma Rodrigues. Na visita aos residentes da clínica, os educandos tiveram a oportunidade de conhecer o funcionamento da casa, assim, como o tratamento de recuperação, que compreende o tripé: disciplina, trabalho e espiritualidade. A internação, a princípio, é de seis meses, desde que, se o dependente químico aceite. Outro aspecto importante da visita são os depoimentos que os residentes compartilham com os educandos. São histórias muito impactantes, carregadas de muito sofrimento e luta para enfrentar a doença da dependência química. Muitas vezes, as drogas acabaram com os sonhos e destruíram os seus lares. Mesmo diante de tudo isso, encontram forças para recomeçar a vida e reconquistar a confiança dos seus familiares.

Para os educandos, a experiência é importante, conforme fala Maria Alice F. Colombo (T. 101): “Foi triste ver a realidade dos dependentes químicos, mas ao mesmo tempo foi bom, pois não quero ter que passar pelo que milhares de pessoas no Brasil e no mundo passam por causa das drogas e do álcool”, Isabela de Souza Marciano (T. 102) chamou atenção para o fato de que “todos começaram muito cedo, geralmente com bebidas em festas. Conforme o usuário vai consumindo o álcool, vai querendo algo mais pesado, como a maconha. Dos baseados, passa à cocaína e logo, o usuário é expulso de casa ou foge para as ruas, onde começa a usar crack”. Já para Júlia Balbis (T. 102), ficou claro de que “É preciso muita força de vontade e ‘quebrar a cara’ muitas vezes, para você poder enxergar que não é isso que você quer para sua vida; você quer uma família, amigos, filhos e para isso é preciso ter um objetivo. Pois, basta uma escolha errada, tudo que era esperado vira ‘pó’ e sua vida se destrói”.

Finalizando a Vivência, os educandos conheceram as dependências da casa e fizeram um lanche coletivo com os residentes em recuperação.

Texto: Paulo Roberto Zawaski, coordenador Pastoral.

Fotos: Arquivo pessoal dos Educandos das turmas 101,102 e 103